terça-feira, 30 de outubro de 2007

Juro por Deus...

Ao ler o ultimo post: - Juro por Deus que li o paragrafo com a descricao dos amigos mais de uma vez, tentando me encaixar em alguma delas; - Juro por Deus que ja tava ficando brabinha; - Juro por Deus que me emocionei ao ver uma paragrafo inteiro so para mim; - Juro por Deus que lagrimei depois de le-lo!!! Quero dizer que se sou uma das melhores e mais dedicadas amigas e porque tive a oportunidade de conviver com todas voces e que se me dedico, nao e por obrigacao, mas por devocao!!!
Amo muuuuuuuuuuuuuuuito!!! _________________________________________________________ O dia da partida foi doloroso... Choro desde manha bem cedo... Muitas horas dentro de avioes... Mais choros ao decorrer do dia... Muitas horas esperando em aeroportos... Mais algumas horas de voo... Mais choro ao chegar... Emocao ao ver minha nova casa. Resultado disso tudo: poucas horas de sono!!!

Ao chegar me deparei com meu marido me esperando todo sorridente e eu nada conseguia fazer ou falar, senao chorar... de saudades, de emocao, de ansiedade, de excitacao... Coitado! Ele achou que tinha me arrependido! Nao! Estou aqui e estou convicta!

Sao muitas coisas novas... a fase de adaptacao sera longa!!! Voces acreditam que passei cerca de 5 minutos tentando escolher qual band-aid comprar??? A variedade de marcas, tamanhos, tipos e cores e enorme!!!

Ja "briguei" com todos os eletrodomesticos da minha casa, mas agora estao domados!!! Meu novo brinquedo e um GPS (sem o qual seria muito mais dificil viver aqui!)... ele fala comigo... as vezes ate de mais, ai eu grito: "Cala a boca, Magda". Pronto, o GPS tem um nome!!!

Coca-cola aqui e agua, copo pequeno aqui e copo grande ai, porcao para uma pessoa? Existe! Para uma pessoa gigante! Oh povo exagerado!!!

Mas nao posso reclamar, esta sendo uma experiencia maravilhoosa... Olha que so tem 3 dias e ja vi e aprendi um monte de coisas novas e bacanas!!!

As saudades sempre serao enormes, bem como o amor!!!

Amo muito tudo isso ai!!!

Bjks, Linda B.

PS: ja deu para perceber que aqui nao tem acento, ne???

domingo, 28 de outubro de 2007

Amo muito

Às vezes fico tentando contar quantas pessoas já passaram pela minha vida. Sejam as com quem tive um contato superficial, mas que estiveram presentes em algum momento importante, até os amigos mais preciosos... Obviamente que não dá pra lembrar de todo mundo, mas procuro fazer um esforço pra não esquecer a maioria.

Mesmo estando numa fase em que acho a maioria das pessoas bem ordinárias e, por isso, desinteressantes, eu continuo gostando de conhecer gente nova, fazer novos amigos... Só que esse prazer a cada dia tem se tornado mais difícil. O que na infância e na adolescência é uma tarefa simples - ter amigos - na fase adulta se torna quase que um exercício. Manter um amigo exige disciplina e dedicação. Fazer um novo amigo significa se abrir para novas pessoas, novas experiências, deixando de lado preconceitos adquiridos ao longo da vida.

Pessoalmente, meu maior obstáculo na hora de fazer amigos é superar os preconceitos. Veja bem, não tenho absolutamente nada contra diferenças de raça, religião, origem ou opção sexual. Minha dificuldade é ignorar a burrice e o mau gosto musical das pessoas. E eu nem acho que esse meu preconceito seja cego. Vejamos: tornar-se amigo de uma pessoa requer muita conversa. A conversa, o diálogo, nada mais é que uma troca. Troca de informações, de raciocínio, de experiências... A pessoa tem que se dispor a ouvir, pensar e falar, exatamente nesta ordem. A burrice representa a incapacidade de a pessoa pensar. Dá pra agüentar alguém que fale sem pensar?!

O gosto musical parte do pressuposto de que a música está em qualquer lugar. É difícil andar no carro de alguém que só ouve pagode e funk. Como é que eu vou manter amizade com um(a) sujeito(a) sabendo que o churrasco de aniversário vai ser animado por uma banda de pagode ou que, ao chamá-lo(a) para sair no sábado, ele(a) vai querer ir pra um baile funk? Nem a pau, Juvenal! Mas admito que esse preconceito é mais fácil de superar que o anterior. Com um joguinho de cintura e umas três doses de paciência (ou álcool) você até agüenta um encontro com as amigas com o DVD da Ivete tocando ao fundo. Pode até ser divertido, se você for uma pessoa otimista... Você pode se entreter metendo pau no figurino e afirmando com toda a certeza do mundo de que a “artista” só tem aquele pique todo porque se entope de bala e coca.

Antes que eu perca o foco deste post e me torne a chata da vez, preciso dizer apenas que, conhecendo muito bem as minhas limitações (as quais tenho tentado superar, juro!), é que eu prefiro me dedicar aos amigos que já conquistei. Não sou a pessoa mais social que conheço. Não sou do tipo que chega em um lugar e passa 3 horas cumprimentando os conhecidos. Mas me orgulho de ter um número razoável de amigos próximos... Posso contar que, ao longo da vida, tive pelo menos uns 15 “melhores” amigos. Atualmente, conto 5. Uma mão, só de amigos íntimos, nos quais confio e conto pro que der vier, e pelos quais faço qualquer coisa...

Tem a vizinha. A prima que é uma irmã. A amiga de colégio que agora é minha “cumadi”. Tem o mais alto e narigudo de todos. Tem um que, não importa o que aconteça em nossas vidas, nada abala a amizade e isso já tá provado. Tem os companheiros de faculdade, a revolucionária e o cabeçudo. Tem aquele que eu conheci no dia 21 de agosto de 2000. Tem a hippie-chic fabulosa que conheci na fila da carteirinha no primeiro dia de aula do Curso de Direito. Aquele que está sempre disposto a mandar a quebrar as pernas de quem me fizer mal... do qual sou dependente no benefício-viagem. Tem a mais espetaculosa de todas, a nossa eterna miss. Tem a meiguinha que tem 245.456 fãs e isso não é exagero. O grosso e mal-educado, mas que a gente ama e pronto.

Deixei alguém de fora?

Sim, deixei aquela a quem dedico o post. A fabulosa que casou e se mudou pra terra do Tio Sam. Uma das melhores e mais dedicadas amigas que já tive. Pessoa de boa índole, caráter e personalidade. Companhia fácil e agradável. O tipo de amiga que gostaria de ser: topa qualquer parada sem reclamar. O tipo de amiga que você pode conversar sobre qualquer coisa... ela sempre terá algo interessante a dizer. Aquela que sabe te dizer verdades sem te magoar (um dom raro). Enfim... a eterna fabulosa: Linda B.

Com certeza, vou morrer de saudades. Já estou morrendo de saudades!! To torcendo pela felicidade do casal fabuloso. E tenho a certeza de que toda essa distância é muito menor que nossa amizade.

Amo muito, sim!
Liz P.

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Por que o mundo nao fala português?

A pergunta que nao quer calar: “Por que uma advogada virou babá em Londres?”
Simplesmente porque o mundo decidiu entender que a língua mais importante a se falar é o inglês! E lógico, adicionando o fato de que a pessoa que vos fala teve a idéia “maravilhosa” de ser advogada de sucesso. Como eu vou ser bem sucedida sem falar inglês?
Se pararmos pra pensar um pouco existem mais países no mundo que falam espanhol do que inglês. Quem foi o idiota que achou que todo mundo tem que falar inglês? Mais que merda! Podia ser espanhol, francês e por que nao português? Isso ia tornar a minha vida tao mais fácil. Mas nao.
Enfim, já que me meti nessa idéia maluca de sonhar alto e ir pra Paris fazer mestrado tinha que fazer o negócio direito, né? O grande problema é que nao tenho pais ricos e Paris é uma cidade muito cara, entao tive que decidir me mandar pra Londres por conta própria. Ser babá foi a melhor idéia que passou pela minha cabeça.
No inicio pensei: “ adoro criança, isso vai ser ótimo!”
Podia ter tentado lembrar como eu mesma era uma criança terrível e que o mundo está cheio de Chloes de 4 anos, mas preferi lembrar nas crianças comportadas ignorando a existencia das insuportáveis.
Para completar a história, ainda caí em uma cidade que devem ter mil habitantes (nao tô brincando). Pensem em uma cidade deprimente. Um supermercado, uma agência de viagens, uma padaria, 2 restaurantes, 3 cafeterias e sabe lá porquê uma dúzia de saloes de beleza!!!! Podia trabalhar em um salao... Hum...
Além do mais parece que dos mil habitantes, 997 sao idosos (estou excluindo as pessoas que moram na minha casa).
Enfim, o fato é que minha vida está essa bagunça porque o mundo resolveu falar inglês e nao português! E eu ainda nao descobri o porquê!!!! Se alguém souber me fala, por favor!!! Vou matar quem teve essa brilhante idéia...
Chloe L.

terça-feira, 23 de outubro de 2007

Fab in North America...

De um lado temos a Liz, a que poderia ter sido... Do outro estou eu, a que não sabe o que será!

Importante dizer que compartilho do pensamento da Chloe, qual seja: "nao se arrependa pelo que fez e sim pelo que nao fez"!!!

Da mesma forma que elas, também sou bacharela em Direito, dei duro para passar no tão falado Exame da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), pensei em estudar para concurso, desisti, comecei a advogar, abri meu escritório, trabalhei, não ganhei o $$$ que a princípio imaginei, vendi minha cota na sociedade, pedi licenciamento da minha inscrição na OAB (momento difícil!) e agora, neste exato momento, estou pensando em quais roupas vou levar para minha nova vida no Exterior. Observação... Outono onde vou morar!!!

Mas, hum... No exterior eu não posso advogar... E agora??? EXATAMENTE!!! E agora??? É nessa hora que entra o "a que não sabe o que será!".

Mas de onde surgiu tão brusca mudança? Nem advoguei tanto tempo assim para poder dizer que não deu certo, certo? Certo! (Excesso de "certos" para quem não cabe ao certo o que será!)

Me vi obrigada (na verdade eu quis) a escolher entre a razão e o coração quando meu namorado de 5 anos (sabidamente o homem da minha vida) me pediu em casamento (detalhe: escondido!) e me propos mudarmos para os EUA.

Planejamos uma viagem para passarmos as férias na Tailândia... fomos e casamos! Voltamos casados e só aqui contamos para todos que nos mudariamos para os EUA em um mês...

Bem, falta menos de uma semana para a mudança, e está tudo mudando agora... Não sei mais quem sou ou quem serei... Só sei que serei FELIZ!!!

Agora tenho q ir preparar a minha festinha de despedida...

Bjks,

Linda B.
Fabulosa e "Just married"

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Fab Chloe




Meu lema é: nao se arrependa pelo que fez e sim pelo que nao fez...
Por isso pulei de cabeça no plano de ser uma super advogada e acho que machuquei um pouquinho a coitadinha que nem é tao saudável assim...
Enfim, pular de cabeça significou literalmente pular de cima para baixo. Ou nao.
Vamos lá: a criatura passa no vestibular para direito, enfrenta a monografía (que nem foi tanto pesadelo para mim), termina o curso, passa na porcaria da prova da OAB, começa a trabalhar em um escritorio com um salario bacaninha para quem tá começando e ainda mora com os pais, tem uma vida relativamente estável e saudável.
Mas é lógico que nao tava bom para mim. Eu queria mais. Queria algo bem grande.
O normal é que todo mundo que termina a faculdade estude para fazer concurso público e tenha uma vida estável com um bom salário pro resto da vida até se aposentar.
Ah, eu nao queria isso! Por que tenho que ser como todo mundo? Lógico que nao!
Mas também nao sei se precisava ir fazer mestrado em Paris (Sorbone) e terminar como babá em Londres (e nao é nem Londres, é perto, uma microcidade que prefiro nem dizer o nome porque pretendo falar bem mal dela daqui pra frente).
De advogada pra babá, a única coisa boa é que estou na Europa.
Mentira. Tem outras coisas boas sim.
De qualquer maneira ainda estou perseguindo o sonho de ser super advogada e isso é só mais uma fase na minha vida que vai passar (tomara!) e aí tudo vai voltar ao normal melhor do que era o meu normal de antes. Ou nao.

Chloe L.


Fabulosa e babá...




sábado, 20 de outubro de 2007

Fabs all around the world

Das amigas atualmente eu sou a "poderia ter sido". São tantas as possibilidades que imaginei pra minha vida que às vezes é difícil ficar totalmente satisfeita com as escolhas que fiz. Sempre fui muito racional e muito metódica. Sinto falta de ter chutado o pau da barraca, ter enfiado o pé na jaca de verdade... Ter tido uma idéia louca e ter realizado...
Levo uma vida muito boa. Muitos brasileiros sonham com a vida que tenho: bacharela em direito, funcionária pública estável, tenho um bom salário. Não sou rica, mas ganho o suficiente pra ter conforto e tranqüilidade. Porém, às vezes, sinto um tédio mortal. Há dias em que tudo me cansa; nada parece valer à pena. As pessoas parecem todas iguais ou se encaixam em um das três categorias: das que gosto, das desinteressantes e das que se esforçam demais pra serem interessantes. Dá um sono! Adoro a minha profissão, mas é nessas crises de tédio que penso "eu poderia ter sido..."
Nossa, quando penso que poderia ter feito arquitetura e decoração de interiores. Que poderia ter me dedicado a uma carreira musical, afinal, música é tudo na minha vida. Que poderia ter feito moda, artes... Mas aí eu lembro que eu adoro o Direito e quase tudo relacionado a ele. Às vezes odeio as pessoas que atuam nessa área. Mas, bolas, são ossos do ofício.
Então, pra não morrer de tédio, um belo dia resolvi mudar, "ritalísticamente" falando. Passei a tomar umas aulas de canto e me juntei com um pessoal numa banda de rock, mais pra me divertir do que pra fazer carreira. Vez ou outra tocamos na noite paraense, em festas ditas "descoladas". Quando rende, a grana nem é tão boa assim. Mas é sempre bastante divertido. Faz valer a pena o esforço. Sem contar que a rotina dos ensaios sempre garante uma dose extra de bom humor na semana.
Ah, já ia esquecendo. Tenho um namorado MA-RA-VI-LHO-SO. Ele toca baixo numa das mais conhecidas bandas de Belém. Ele é tudo. Com certeza seria bem mais difícil aturar toda essa rotina se ele não estivesse na minha vida.
Cruzando os dedos pra que as coisas continuem interessantes,
Elizabeth P., aka Liz.
Fabulosa e roqueira.